Ela fez parte da infância de todos nós, e provavelmente vai fazer parte do desenvolvimento dos seus filhos.
A SÍNDROME DO AMOR NEGATIVO é em essência a FALTA DE AMOR INCONDICIONAL na infância. Sim, fomos e somos muito amados por nossos pais, avós, cuidadores. Sim, recebemos muito amor na infância, MAS principalmente, um amor condicionado, mesmo que esta “condição” não tenha aparecido de forma consciente para nós, ou para quem nos deu este amor. Um amor condicionado à ser um filho obediente, estudioso, educado, prestativo, exemplar. Condicionado acima de tudo, a suprir as expectativas dos pais.
Não é errado querer que seus filhos tenham todas as qualidades acima citadas, pelo contrário, queremos sempre o melhor para nossos filhos. A questão está na maneira como mostramos isso a eles. Levanta a mão quem nunca, quando criança, se sentiu: indigno de ser amado, que nasceu na família errada, que não foi amado como esperava ou como deveria pelos seus pais, teve vontade de fugir de casa, de nunca ter nascido, se sentiu a ovelha negra da família, que nunca esteve à altura das expectativas dos pais, que “atrapalhava” ou era um “empecilho” na vida deles.
Se você não pode levantar a mão, então você já sofreu de SÍNDROME DO AMOR NEGATIVO. Os sintomas e repercussões desta síndrome, começam na infância mas pode perdurar por toda a vida, e são desde ansiedade, baixa autoestima, negatividade, comportamentos autodestrutivos, aumento na tendência a suicídio, adulto sem perspectiva, sem ambição, vitimista, submisso e até agressivo.
A causa principal e prática desta síndrome é a COMUNICAÇÃO NEGATIVA E REVERSA que existe entre pais e filhos e também entre o pai e mãe na presença dos filhos. A comunicação negativa em base é falar de forma crítica, agressiva, com indiretas, provocando uma reação contrária à que gostaria que acontecesse.